a) A produção, a circulação, a distribuição e a informação
tendem a ser corporativas, isto é, a demanda principal
deriva das grandes empresas, que são atores mais
dispostos a uma lógica e a um movimento que privilegiam
os processos técnicos e políticos derivados.
b) Na sua modalidade atacadista e varejista, o mercado
externo se internacionaliza e parece fazê-lo ao mesmo
ritmo em que se torna um leitmotiv dos atuais discursos
políticos.
c) Tendência da urbanização da sociedade nobre, a
natureza corporativa das cidades agrava o círculo vicioso
da pobreza. Os governos realizam grandes esforços
financeiros para equipar o território e inserir-se, mais
diretamente, na divisão internacional do trabalho.
d) Os investimentos econômicos não são privilegiados
com relação aos investimentos sociais, os quais,
entretanto, são indispensáveis em função dos ritmos
galopantes da urbanização.
e) O extraordinário crescimento do meio construído urbano
no período da globalização tem relação direta com a
expansão dos circuitos da economia urbana. O circuito
inferior é produtor e usuário dos macrossistemas técnicos,
obrigando a uma expansão artificial da cidade, pois a
cooperação que completa sua divisão territorial do
trabalho se realiza a grandes distâncias e rápidas
velocidades.