(CBMPE-CFO 2017 / CONUPE) Leia o texto abaixo:
“Turista é atacado por tubarão em Noronha. Vítima teve ferimentos leves e escapou, dando socos no animal.
Às vésperas do réveillon, um novo ataque de tubarão foi confirmado em Fernando de Noronha. Um turista de São Paulo estava se banhando na Praia do Leão, quando houve o ataque. Ao ICM Bio, a vítima contou que percebeu que tinha um animal mordendo sua perna, reagiu com socos, e o tubarão fugiu. A região onde ocorreu o incidente é muito frequentada pelos tubarões da espécie limão. "Eu acredito que foi um caso clássico de erro de identificação, quando o tubarão confunde o humano com uma presa natural, o que geralmente ocorre na região turva da arrebentação, quando o animal não tem condições de identificar visualmente a pessoa, disse Leo Veras. O Instituto recomenda que não se entre desacompanhado no mar, evitar estar na água com objetos brilhantes, não tentar tocar, perseguir e levar iscas para atrair espécies da vida marinha; evitar estar dentro do mar nas zonas de arrebentação das onda do mar e evitar o banho de mar na madrugada, início da manhã e no entardecer. Adaptado de: (www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2016/12/30/interna_vidaurbana,682352/turista-eatacado-por-tubarao-em-noronha.shtml)
Sobre o tubarão e seu comportamento, analise as afirmativas a seguir:
I. O tubarão limão, espécie citada no acidente, habita os mares do Nordeste do país. É um peixe cartilaginoso ou Condrictes, do grupo dos Elasmobranchii, ou seja, com fendas branquiais não protegidas pelo opérculo e corpo recoberto por escamas denominadas placoides.
II. Os tubarões têm olfato pouco desenvolvido e percebem os odores por meio de células quimiorreceptoras localizadas em suas narinas, que são estruturas em fundo cego.
III. Os tubarões podem detectar a corrente elétrica gerada pela atividade muscular da presa por meio de eletrorreceptores, denominados de ampolas de Lorenzini, poros e tubos cheios de muco, que comunicam as células sensoriais com a água. IV. A percepção de vibrações na água ocorre por meio de mecanorreceptores, localizados ao longo da linha lateral, que percorre longitudinalmente os dois lados do corpo do animal. Essa linha é constituída por poros e tubos superficiais, que se comunicam com a água e percebem as vibrações na água, transmitindo-as para as células nervosas. V. Suas escamas se assemelham às escamas dos peixes ósseos, são de origem dérmica, com uma estrutura semelhante a um dente. Cada escama é formada por um espinho voltado para a região posterior do corpo e uma placa basal situada na derme. A forma e a disposição das escamas auxiliam no aumento da turbulência da água ao redor do animal e na eficiência do seu nado.
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em